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A Década Perdida: 2003 – 2012

Author

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  • Isabela Ferreira Duarte

    (Department of Economics PUC-Rio)

  • João Manoel Pinho de Mello

    (Department of Economics PUC-Rio)

  • Vinicius Nascimento Carrasco

    (Department of Economics PUC-Rio)

Abstract

O economia brasileira avançou na década seguinte à chegada ao poder do ex-presidente Lula. Ainda mais importante foi o avanço nos temas sociais. Não obstante, o desempenho brasileiro, quando medidoem relação ao melhor grupo de comparação entre emergentes, foi, em geral, muito aquém do que poderia ter sido. Tendo recebido um choque de renda externa mais generoso, o Brasil, em relação ao melhor grupo de comparação:1) cresceu, investiu e poupou menos; 2) recebeu menos investimento estrangeiro direto e adicionou menos valor na indústria; 3) teve mais inflação; 4) perdeu competitividade e produtividade, avançou menos em Pesquisa e Desenvolvimento e piorou a qualidade regulatória; 5) foi pior ou igual em quase todos os setores importantes; 6) a distribuição de renda, a fração de pobres, e a subnutrição caíram em linha ou um pouco menos; 7) a escolaridade avançou menos, a despeito de maiores gastos; 8) a saúde andou em linha.Fomos melhor no mercado de trabalho, onde avançamos na margem mais fácil: colocar as pessoas para trabalhar. Em suma, o Brasil avançou, mas poderia ter avançado muito mais. Neste sentido a década foi perdida.

Suggested Citation

  • Isabela Ferreira Duarte & João Manoel Pinho de Mello & Vinicius Nascimento Carrasco, 2014. "A Década Perdida: 2003 – 2012," Textos para discussão 626, Department of Economics PUC-Rio (Brazil).
    • Handle: RePEc:rio:texdis:626
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    Cited by:

    1. Bruno Ferman & Cristine Pinto & Vitor Possebom, 2020. "Cherry Picking with Synthetic Controls," Journal of Policy Analysis and Management, John Wiley & Sons, Ltd., vol. 39(2), pages 510-532, March.
    2. Ferman, Bruno & Pinto, Cristine, 2016. "Revisiting the Synthetic Control Estimator," MPRA Paper 73982, University Library of Munich, Germany.

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