A questão da maturidade dos Sistemas de Informação no contexto da Análise da Economia

O processo da maturação dos sistemas de informação (SI) pode ser analisado utilizando o conceito de estádio de desenvolvimento. Entre os modelos mais importantes da análise dos estádios desenvolvimento dos SI encontram-se o modelo de seis estádios de Nolan, o ciclo de inovação/implementação de Cash, MacFarian e Mckenney, a perspectiva multitecnológica de Earl, a relevância dos mercados e dos dados externos da Bhabuta, a contribuição de Hirschheim e a visão holística de Galliers e Sutherland. Tendo por base estes modelos e as contribuições de Inmon, Codd e Davenport sobre o conceito de DataWarehouse, o processamento analítico e uma perspectiva dos SI centrados nas pessoas, este artigo terá como objectivo apresentar: Uma formulação matemática da análise da maturidade dos SI; Uma sobredeterminação dos resultados anteriores pela problemática da análise da economia. Analisaremos, assim três perspectivas de análise da maturidade: a maturidade como soma ponderada, a maturidade como analogia com o neurónio artificial de McCulloch e Pitts e a maturidade do tempo. Estas perspectivas não serão tidas como alternativas, mas sim como complementares. No caso da segunda abordagem, subdividiremos em maturidade com limitador fixo, maturidade com delimitador linear e maturidade Signoid. A introdução do tempo na análise possibilita a abordagem de evolução do SI e introduz dinamismo essencial à mudança a qual se traduzirá, em suma, na modificação do valor dos ponderadores. A problemática da análise da economia tem, naturalmente, consequências nos ponderadores utilizados: quais os que melhor se adequam a um SI que visa apoiá-la? A confidencialidade? A transparência? A arquitectura cliente/servidor? Trata-se de uma questão importante que pode ajudar a decidir linhas de acção aplicáveis pelos responsáveis dos sistemas estatísticos quando, um dia, o objectivo principal se traduzir em a informação chegar, efectivamente, que dela carecem.