Educar ensinando, lendo e vivendo um mundo melhor: educação transformadora

O ato de educar de há muito é estudado por diversos autores, mas para mim, o trabalho do teórico Carl Ransom Rogers é intrigante, porque evidencia o aspecto humanístico voltado para a educação. Essa conclusão surgiu durante o desenvolvimento de um dos trabalhos no mestrado em Educação, no Instituto Naturalis de Educação Superior, em Gravatá, Estado de Pernambuco, Brasil, na disciplina Educação Contemporânea, quando analisei o artigo “Teoria Humanista: Carl Rogers e a Educação†, das autoras Letícia Dayane de Lima, Zildete Carlos Lyra Barbosa e Sandra Patrícia Lamenha Peixoto. Observou-se que as autoras realizaram uma revisão da literatura em psicologia, refletindo as contribuições da teoria humanista de Rogers para a educação, bem como do modelo de facilitação da aprendizagem, intitulada de aprendizagem significativa, e, sua perspectiva da educação inclusiva. Foi desafiador pensar a educação como algo que pode revolucionar as mentes, os corpos, mas sobre tudo a vida. É nessa perspectiva, que se pretende ancorar e defender o presente artigo intitulado: Educar ensinando, lendo e vivendo um mundo melhor: Educação Transformadora. Tem-se por objetivo defender aqui que a visão holística da educação, baseada num pensamento humanístico, evidencia que a facilitação do processo ensino aprendizagem compreende o homem de maneira mais simples; digno, permitindo grandes transformações de vidas. A metodologia constituir-se-á em aplicar a socialidade na educação no conceito do processo de ensino aprendizagem, centrado na pessoa, indicando que o ato de educar promove dignidade humana. Assim, esse humanismo imprime uma característica sui generis, do comportamento na sala de aula, porque a educação é objeto intrínseco do cenário onde atuam professor e aluno. Essa relação quando é posta sem antagonismo, converge para a concretude do processo ensino-aprendizagem numa educação humanizada, facilitada, ou seja, transformadora.