Análise da dinâmica de uso e cobertura da terra e seus reflexos na fragilidade ambiental do distrito de Mutum-Paraná/RO: uma contribuição ao ordenamento do território

A fragilidade ambiental enquanto base para Ordenamento do Território no distrito de Mutum-Paraná relaciona-se à necessidade de melhor equacionar os problemas sócio-ambientais. A área foi afetada de forma direta pelo reservatório da UHE de Jirau, com remanejamento, em 2010, da vila de Mutum-Paraná. O objetivo do estudo é relativo à fragilidade ambiental e sua contribuição na indicação de áreas suscetíveis à erosão em face das trajetórias que se formaram pós empreendimento, marcado por dois elementos importantes: o desmatamento e potenciais processos erosivos. O método adotado foi proposto por Ross (1994), que baseado no conceito de Ecodinâmica de Tricart (1977), propôs a definição das unidades de fragilidade dos ambientes naturais. Quatro classes representaram os graus de Fragilidade Potencial e Emergente: Baixa, Média, Alta e Muito Alta. A classe de maior expressão se refere à classe 3 – grau de Fragilidade Média, equivalente a 43% da área. A partir do modelo e técnicas utilizadas, alicerçados pela caracterização fisiográficas, a carta síntese de fragilidade constitui importante ferramenta para subsidiar o planejamento e o Ordenamento Territorial.