Qualidade de vida no trabalho: um estudo na diretoria de apoio operacional da polícia militar de Minas Gerais

O objetivo deste estudo é analisar a qualidade de vida no trabalho dos policiais militares que trabalham na Diretoria de Apoio Operacional da Policia Militar de Minas Gerais. Foram selecionados, como amostra, 203 indivíduos. A pesquisa foi realizada com representatividade de todos os postos e graduações bem como de todas as unidades da Diretoria pesquisada. Foi utilizado o questionário da Escala de Indicadores de Prazer-Sofrimento no Trabalho (EIPST) ao que as respostas foram analisadas a partir de estatísticas descritivas (médias, medianas e desvio-padrão) do programa Microsoft Excel 2010, do Teste de Mann-Whitney, do Teste de Kruskal-Wallis e do Teste Estatístico de Wilcoxon para amostras emparelhadas. A pesquisa classifica-se como bibliográfica, quantitativa e descritiva. De maneira geral, os participantes da pesquisa sentem mais a valorização que o reconhecimento por parte da organização e a insegurança supera o desgosto. Comparando o grau de variabilidade das respostas, a valorização apresentou menor variabilidade, maior média e menor desvio padrão ao que o desgosto apresentou maior grau de variabilidade, menor média e maior desvio padrão. Verificou-se associação entre a valorização e reconhecimento no trabalho com a unidade de lotação. Verificou-se também que o desgosto está associado ao gênero, lotação e posto. Outrossim, aflorou que a insegurança acontece de maneira geral, sem que esteja associada a nenhuma das características da amostra: gênero, idade, posto, unidade de lotação, tempo de serviço ou escolaridade.