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O Mito Como Atividade De Raciocínio

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  • Roberto Carlos Amanajas Pena
  • Maria do Livramento Amanajas Pena

Abstract

O artigo aborda os significados que evolvem a questão do mito, não se trata de um mito e sim de vários mitos, a importância que causou e seu múltiplo sentido na supremacia de controle, de dominação, de persuasão, de retórica como atributo para os deuses. Nesta definição, representou o começo de um pensar voltado para realidade, ou seja, percebe-se que o mito construía pela nossa consciência alicerces que moldaria a descrição de nossa realidade. Assim, o mito explica através das coisas presente na realidade o que a própria consciência humana deduzia, este era o método que a humanização adotou ao perceber que o mito, cada vez mais, se fortalecia com as nossas confianças e certezas, dar créditos para essa consciência lendária, fez com que o homem encontrasse algo permanente em que crê e acolher ao auxilio daquilo que realmente o agrada. Para reflexão espiritual o mito realça os valores que continham na alma, para o existencial os valores que condicionam sua pratica com-o-outro, para os valores materiais tendem a proporcionar uma abertura no campo objetivo. Para que, se conclua as noções de existência com as noções de espiritualidade, o mito consome a temeridade do homem e alcança estágio superior em nossa consciência. O mito deixa que, uma parte da história permeie suas ações por intermédio do homem e os laços que interligam em épocas passadas com o presente. Não basta racionalizar o mito, para que, o mito torne algo que se completa, ele busca nas perfeições do tempo desenvolver frutos imaginativos na memória dos homens, temos que salientar que este episódio épico não podia ter consciência racional e objetiva, somente fins de imaginação para á época, pois, devia ter uma passagem avaliativa que estava presente nos acontecimentos mundanos. O mito sobrevive pelas reminiscências do povo que cultua sua veracidade, por meio imaginária os próprios construtores de idéias absorveram essa realidade com o propósito de especular a si mesmo. Porém, as sociedades antigas turvaram o mecanismo do mito com outros acontecimentos para o momento como: a religião e a própria doutrina do ser – a ontologia. È claro que, muitos foram os especuladores das obras que iniciaram suas investigações diante do mito como: ilíada e odisséia de Homero; O Trabalho e os dias de Hesíodo; Eneida de Virgilio; Metamorfose de Ovídio, entre outras. Isso ocasionou um despertar de inúmeros dramaturgos que iludiram a partir de um acontecimento mítico e o transformaram em realidade irreal, fazendo que o cidadão confiasse por meio de sua realeza memorial, fatos emergentes a respeito do mito e a clareza de sua autoridade discutida como maneira de organizar o caos. Uma ideologia para contornar e dar fixação ao poder do mito foi justamente, como interagir sua cosmogonia para depois calcificar sua demonstração no real. O mito foi à exigência, uma necessidade, um momento que o cidadão cosmopolita o converte sua mente em uma arma da própria consciência para dominar seu objetivo, que alias, se detém por meio de súplicas e de orações: o mito. Para que o homem antigo navegasse por rios obscuros era preciso uma teoria que o descrevesse como símbolo de uma causa de momento, refletir que o mito possuía sempre a perspectiva que levava ao homem um conteúdo para racionalizar as coisas materiais era evidenciar logicamente, um enunciado real, dá vida ao mito e seus fragmentos, era viver intensamente, a causa primeira. Em busca de esclarecimentos e elucidações sobre as coisa-em-si nossas percepções colocam determinados pontos para concretizar novas investigações que aceleram a maneira de lidar com o mito, em linhas gerais temos em apreciação da consciência mitológica para atrair ou condicionar uma relação com a existência que está sendo pertinente ao caso demonstrativo, essa relação é criada a partir de essências naturais e imaginativas, em papel norteador o mito realça com base numa imaginação secundária, o lado subjetivo da mente humana aplicado para criar o mito. Neste sentido, determinamos que o idealismo foi concomitante para sua formação, de condicionar o mito com o real.

Suggested Citation

  • Roberto Carlos Amanajas Pena & Maria do Livramento Amanajas Pena, 2013. "O Mito Como Atividade De Raciocínio," Contribuciones a las Ciencias Sociales, Servicios Académicos Intercontinentales SL. Hasta 31/12/2022, issue 2013-10, October.
  • Handle: RePEc:erv:coccss:y:2013:i:2013-10:3
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